SINTRACOOP-ES

DIRETORES EM AÇÃO NO MATO GROSSO DO SUL





Desde a última terça-feira (12/07) dirigentes sindicais de todo o país estão reunidos no estado do Mato Grosso do Sul em defesa da categoria. O objetivo da ação é mobilizar os trabalhadores para que cobrem das cooperativas deste Estado que negociem com o sindicato e firmem Acordos e Convenções Coletivas de Trabalho, para que eles tenham seus direitos reconhecidos e respeitados.

Os dirigentes sindicais estão distribuindo informativos na frente das cooperativas convocando para assembleia que acontecerá no dia 21 de agosto de 2016 na sede do sindicato Sintracoop - MS localizado na Rua Inácio de Souza, 276 na capital Campo Grande. Porém algumas cooperativas estão agindo de forma truculenta e nesta manhã (14/07) chegaram a acionar a polícia militar para intimidar os trabalhadores e os sindicalistas. “Não temos medo de cara feia e muito menos da polícia, pois quem tem medo de polícia é bandido e nós não somos bandidos, muito pelo contrário. Estamos aqui para lutar e defender os direitos dos trabalhadores em cooperativas. Tanto que a polícia esteve aqui, entendeu o que estava acontecendo e por se tratar de um ato legal e legítimo, inclusive amparado pela lei trabalhista, a mobilização seguiu em frente com força e motivação redobrada”, afirmou um dos líderes do movimento, Yuri Guermann.

Com palavras de ordem e frases de efeito, o dirigente sindical Waldir Ferreira de Brasília – Distrito Federal, usando o microfone do caminhão de som bradou que intimidar os trabalhadores, o pai de família que depende dos baixos salários pagos pelas cooperativas para sobreviver, do portão pra dentro é muito fácil. “Agora quero ver conversar com a Fenatracoop. A lei e a ordem vão chegar aqui na Copasul, queiram ou não queiram os senhores. A Fenatracoop é uma gigante na defesa da classe trabalhadora que prega a luta organizada, o respeito à lei. A dignidade não conhece fronteiras e muito menos conhece desafiantes. Sigamos avante porque conquista é fruto de organização e luta e a Fenatracoop chegou para restabelecer a ordem e a decência no estado do Mato Grosso do Sul”.

Durante o ato, um diretor da cooperativa que é filho do presidente da Copasul, chegou a ofender os dirigentes sindicais chamando-os de vagabundos e desocupados. Porém, de acordo com o diretor jurídico da Fenatracoop, Raphael Miguel, para ser dirigente sindical e fazer parte da Fenatracoop é necessário ser integrante da categoria, portanto, os dirigentes que estavam no local mobilizando os trabalhadores, são todos funcionários de cooperativas, com carteira assinada. “Aqui não tem nenhum vagabundo, tem sim pessoas trabalhadoras que não medem esforços para fazer valer e garantir as condições de trabalho e salário digno aos companheiros trabalhadores em cooperativas".

TRABALHADORES PROMETEM GREVE:

O presidente Fenatracoop, Mauri Viana, explicou aos funcionários que, por entender que os trabalhadores em cooperativas do estado do Mato Grosso do Sul estão sendo os maiores prejudicados com a falta de Convenção e Acordo Coletivo de Trabalho entre o sindicato patronal das e o sindicato que representa os trabalhadores, a federação está fazendo uma intervenção sindical no Estado para junto com os trabalhadores possam negociar as condições de trabalho e a melhoria dos salários.
 
Seguindo a legislação, a Fenatracoop convocou os trabalhadores para a assembleia no próximo mês, onde eles vão deliberar e aprovar o Rol de Reivindicação que será encaminhado ao sindicato patronal das cooperativas. Ainda segundo o presidente da Fenatracoop, pela falta de organização, pela falta de regras e pelo descontentamento dos trabalhadores em cooperativas é bem possível que o setor cooperativista do estado do Mato Grosso do Sul enfrente uma greve pela frente. “Estamos preparados, dirigentes sindicais do Brasil inteiro estão aqui no Mato Grosso do Sul e aqui vamos permanecer até que os direitos dos trabalhadores sejam preservados. No entanto, a greve é a última fase, o último estágio, mas que às vezes é necessário para conter a truculência e a ignorância patronal, que não aceita negociar”, frisou Mauri.




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