O presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil (Fenatracoop), Mauri Viana, convocou todos os diretores da entidade para participarem de uma reunião na sede da federação em Brasília nesta quarta e quinta – feira, (08 e 09/07). O objetivo do encontro é debater questões de interesse da categoria. De acordo com o presidente estas reuniões são necessárias para a melhoria das ações sindicais no país “Sempre que temos assuntos de suma importância convocamos os diretores para que juntos possamos tomar as decisões que visam sempre melhorar cada vez mais a qualidade de vida dos trabalhadores em cooperativas do Brasil”, explicou, Mauri. O secretário geral do Sintracoop – ES, Raphael Miguel, que também ocupa o cargo de Diretor de Relações do Trabalho e Assuntos Jurídicos na Fenatracoop está participando do encontro. Segundo ele é importantíssimo a participação nestas reuniões e avalia que os diretores devem reunir-se com frequência. “Na visão do Sintracoop Espírito Santo estes encontros ajudam a fortalecer a atuação nos sindicatos de base e também é fundamental debater situações e trocar experiências para que o trabalho seja cada vez mais unificado e uniforme. Devemos nos reunir sempre que pudermos, pois isso nos torna cada vez mais capacitados para atender os trabalhadores em cooperativas, é sempre muito bom participar destes encontros”, ressaltou.
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TRABALHADORES APROVAM GREVE NO PARANÁ
Os diretores do Sintracoop – ES Raphael Miguel e Everaldo de Souza estão no Paraná auxiliando o Sintrascoopa nesta empreitada em defesa dos direitos dos trabalhadores. Hoje foi dia de vitória para a categoria, com uma diferença de 779 votos os trabalhadores aprovaram a greve e mostraram estão unidos ao sindicato em busca de melhores condições de trabalho e salário. Atendendo a determinação da Justiça do Trabalho, o Sindicato dos Trabalhadores em Cooperativas de Palotina e Região – Sintrascoopa realizou assembleia extraordinária com os trabalhadores das cooperativas: C.Vale, Frimesa, Copagril e Cotriguaçu. Durante os dias 21 e 22 de setembro, os trabalhadores votaram para aceitar a proposta patronal ou aprovar a greve. Já na quarta-feira dia 23 de, aconteceu a abertura e apuração das urnas. A direção do Sintrascoopa montou uma ilha de edição e exibição na sede do sindicato na cidade de Palotina, onde transmitiu ao vivo pela internet nos sites: www.sintrascoopa.com.br e www.fenatracoop.com.br toda a apuração dos votos. A Rede Brasil de Televisão Canal 10 de Palotina também transmitiu ao vivo o processo de contagem dos votos que teve início às 9h30 e terminou por volta das 12h30. “Fizemos questão de transmitir do início ao fim da apuração dos votos para demonstrar toda a ética e a transparência com que foi realizada a nossa assembleia com os trabalhadores em cooperativas da região oeste do estado do Paraná”, afirmou o presidente da Fenatracoop e do Sintrascoopa Mauri Viana Pereira. A assembleia envolveu cerca de oito mil trabalhadores da base de representação do sindicato Sintrascoopa.RESULTADO Depois de vários trabalhos de divulgação e conscientização dos trabalhadores sobre a importância de todos estarem envolvidos na campanha salarial e na luta por melhores salários, o sindicato Sintrascoopa montou uma estrutura gigantesca para captar os votos dos trabalhadores. Com a finalidade de oferecer a oportunidade de todos votarem, o sindicato utilizou urnas itinerantes que foram levadas nos locais de trabalho. Mesmo com toda a tentativa de opressão e intimidação por parte do patronal, 5.040 trabalhadores votaram sendo, 2.851 votos para aprovação da greve, 2.072 votos pela aprovação da proposta patronal, 76 votos nulos e 41 votos em branco. “O trabalho realizado pela equipe da Fenatracoop e do Sintrascoopa foi brilhante e eu sempre acreditei na rapaziada. Não deu outra, com a diferença de 779 votos, os trabalhadores aprovaram a greve e deram a oportunidade do sindicato, em greve lutar por melhores salários”, comemora Mauri Viana. De acordo com Viana, agora a direção do Sintrascoopa vai oficializar as cooperativas do resultado da assembleia e comunicar o prazo de 72 horas para que as cooperativas se manifestem com relação a decisão dos trabalhadores pela greve e no dia 1º de outubro deve paralisar as atividades nas cooperativas. “Pedimos aos companheiros trabalhadores que a partir do dia 1º de outubro, não venham ao trabalho, fiquem em casa, assim vão evitar maiores transtornos”, ressalta Mauri Viana.
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COOPERATIVAS RECEBEM VISITA DO SINTRACOOP
O Sintracoop – ES fez mais uma série de visitas as cooperativas do interior nos últimos dias. Como é de praxe, os encontros reuniram os trabalhadores das cooperativas para uma avaliação da atuação sindical e também para saber dos trabalhadores e estão satisfeitos, no que o sindicato pode fazer ainda mais por eles, colhendo demandas para serem encaminhas as diretorias das cooperativas. As cooperativas visitadas foram a Coocafé, Cacal, Sicoob de Castelo e de Itapemirim.Os trabalhadores da região sul receberam os dirigente Evaristo Lunz e Everaldo de Souza no próprio local de trabalho. De acordo com o Presidente Evaristo estas visitas são de extrema importância para o fortalecimento da categoria. “Estamos sempre procurando estar perto de nossa base, ouvindo – os e esclarecendo as dúvidas existentes. O corpo a corpo é fundamental para alguns esclarecimentos de duvidas e também para que o trabalhador conheça o sindicato e saiba que ele está sempre ao seu lado, fortalecendo assim nossa união e a nossa categoria”.
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SINTRACOOP FECHA ACORDOS COLETIVOS
O Sintracoop – ES fechou, durante o mês de agosto, Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com diversas cooperativas no Estado, entre elas a Clac, Cooabriel, Coopmac, Coopeavi e Cafesul. Os acordos se diferem das convenções, pois são negociações feitas entre o sindicato e a cooperativa e beneficiam os trabalhadores penas daquela empresa, diferente da convenção coletiva de trabalho (CCT) que abrange toda a categoria. O objetivo dos acordos é melhorar ainda mais o que foi negociado em convenção. “Sabemos que cada cooperativa tem suas características e condições especificas, por isso fechamos as convenções me um patamar que todas elas possam arcar com os custos e depois fechamos os acordos com aquelas cooperativas que podem negociar algo a mais que a CCT”, explicou o presidente do Sintracoop – ES, Evaristo Lunz. Segundo o presidente Evaristo ainda não foram fechados todos os acordos e aditivos de acordo, pois alguns ainda estão em negociação e outros a data base é diferente de 1° de junho, mas que ainda muitos trabalhadores serão contemplados com os benefícios do ACT. “Temos já algumas negociações de acordo em andamento que devem ser levados em breve aos trabalhadores. Pedimos ainda que os funcionários sugiram aos seus empregadores a possibilidade de discutir um ACT. As cooperativas que não possuem acordo e tiverem interesse em negociar mais benefícios aos seus funcionários basta procurar a diretoria do sindicato que estamos abertos a todas as negociações”.
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REFORMA TRABALHISTA – ENTENDA AS MUDANÇAS
Entra em vigor neste sábado (11) a reforma trabalhista, aprovada em julho deste ano. As novas regras alteram a legislação atual e trazem novas definições sobre pontos como férias, jornada de trabalho e a relação com sindicatos das categorias. Ao todo, foram alterados mais de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e criadas duas modalidades de contratação: trabalho intermitente (por jornada ou hora de serviço) e a do teletrabalho, chamado home office (trabalho à distância). A nova legislação trabalhista se aplica a todas as categorias regidas pela CLT e também àquelas que dispõem de legislações específicas – como trabalhadores domésticos, atletas profissionais, aeronautas, artistas, advogados e médicos – no que for pertinente. “Nesse último caso, no entanto, é importante observar se a norma própria da profissão é omissa com relação ao ponto a ser aplicada a CLT; se trata-se de algo compatível; bem como se não há disposição diversa”, explica Carlos Eduardo Ambiel, advogado trabalhista e professor de Direito do Trabalho da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), em São Paulo. A advogada trabalhista Raquel Rieger destaca que as novas regras não afetam trabalhadores autônomos e servidores públicos estatutários, por não estarem vinculados à CLT. Quanto aos empregados públicos, aqueles aprovados em concurso público e regidos pela CLT, serão impactados. “Deixa de existir a incorporação de função, quando o trabalhador tinha algum cargo ou função comissionada e, depois de dez anos, podia ter o valor referente à função somada ao seu salário, mesmo se perdesse o cargo”, explica Rieger. Pelas características das atividades desempenhadas, alguns setores tendem a ser mais atingidos pelas novas normas. Conforme aponta o advogado Carlos Ambiel, quem trabalha em empresas de tecnologias e startups deverá usar em maior escala o home office. Já segmentos que desempenham atividades não contínuas tendem a ser mais afetados por modalidades, como a do trabalho intermitente. “É o caso de empresas de eventos, com funcionários como garçons”, exemplifica Ambiel. No setor industrial, a terceirização de etapas da produção pode ser aplicada. “Essa mudança deve ter mais força nesse segmento do que no setor de serviços, por exemplo”, avalia o advogado. Funcionários de micro e pequenas empresas, por sua vez, poderão utilizar os mecanismos de flexibilização de jornada, como o banco de horas individual. “Devido ao porte menor, nem sempre essas empresas possuíam um acordo coletivo, como estava previsto na legislação até então vigente, para implementar o mecanismo”, lembra Ambiel. A advogada Raquel Rieger destaca que o impacto inicial da reforma se dará, principalmente, nas regras processuais, como contagem de prazos. “Esse tipo de regra afetará de imediato todos os empregados celetistas. Quanto aos direitos materiais, o impacto será mais lento e a análise deve ser feita caso a caso”, disse. Contratos antigos não serão afetados, permanecem como estão. “Entendemos que esse tipo de mudança vale apenas para novos contratos”. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao terceiro trimestre de 2017, mostram que 91,3 milhões de pessoas estão ocupadas no Brasil, 33,3 milhões são empregadas com carteira assinada. De acordo com o governo, as áreas que mais contratam são a de serviços, comércio e construção civil. ENTENDA AS MUDANÇAS: NEGOCIAÇÃO Como era Convenções e acordos coletivos podem estabelecer condições de trabalho diferentes das previstas na legislação apenas se conferirem ao trabalhador um patamar mais favorável ao que estiver previsto na lei. Como fica agora Convenções e acordos coletivos poderão prevalecer sobre a legislação. É o chamado “acordado sobre o legislado”. Sindicatos e empresas podem negociar condições de trabalho diferentes das previstas em lei. Não podem ser negociados os direitos mínimos garantidos pelo Art. 7º da Constituição. Em negociações sobre redução de salários ou de jornada, deverá haver cláusula prevendo a proteção dos empregados contra demissão durante o prazo de vigência do acordo. Esses acordos não precisarão prever contrapartidas para um item negociado. No caso de empregados com nível superior e salário igual ou superior a duas vezes o limite máximo dos benefícios do INSS (R$ 5.531,31), os acordos individualizados se sobrepõem ao coletivo. FÉRIAS Como era As férias de 30 dias podem ser fracionadas em até dois períodos, sendo que um deles não pode ser inferior a 10 dias. Há possibilidade de um terço do período ser pago em forma de abono. Como fica agora Poderão ser fracionadas em até três períodos, caso o empregador concorde, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias corridos. Os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos cada um. Há vedação do início das férias dois dias antes de feriado ou repouso semanal. JORNADA Como era A jornada é limitada a 8 horas diárias, 44 horas semanais e 220 horas mensais. O empregado pode fazer até duas horas extras por dia. Como fica agora A jornada diária poderá ser de 12 horas com 36 horas de descanso, respeitando o limite de 44 horas semanais (ou 48 horas, com as horas extras) e 220 horas mensais. DESCANSO Como era O trabalhador que exerce a jornada de 8 horas diárias tem direito a no mínimo uma hora e a no máximo duas horas de intervalo intrajornada para repouso ou alimentação. A indenização pelo intervalo suprimido, independentemente se parcial ou total, era de uma hora extra. Como fica agora O intervalo poderá ser negociado, desde que seja no mínimo de 30 minutos. Se o empregador não conceder o intervalo mínimo para almoço ou concedê-lo parcialmente, o funcionário deverá ser indenizado com acréscimo de 50% do valor da hora normal de trabalho, percentual que deverá incidir apenas sobre o tempo não concedido. PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS Como era O plano de cargos e salários precisa ser homologado pelo Ministério do Trabalho e constar no contrato de trabalho. Como fica agora O plano de carreira poderá ser negociado entre patrões e trabalhadores sem necessidade de homologação ou registro em contrato, podendo ser mudado constantemente. REMUNERAÇÃO Como era A remuneração por produtividade não pode ser inferior à diária correspondente ao piso da categoria ou salário mínimo. Comissões, gratificações, percentagens, gorjetas e prêmios integram os salários. Como fica agora O pagamento do piso ou salário mínimo deixa de ser obrigatório no cálculo da remuneração por produtividade. Além disso, trabalhadores e empresas poderão negociar todas as formas de remuneração, que não precisarão fazer parte do salário. TRANSPORTE Como era O tempo de deslocamento para ir e vir ao trabalho é contabilizado como jornada de trabalho, desde que seja em transporte oferecido pela empresa – quando a localidade tem falta de transporte público ou de difícil acesso. Como fica agora O tempo despendido até o local de trabalho e o retorno, por qualquer meio de transporte (oferecido pela empresa, público ou particular) não será mais computado na jornada de trabalho. TRABALHO INTERMITENTE (POR PERÍODO) Como era A legislação atual não contempla essa modalidade. Como fica agora O trabalhador poderá ser pago por período trabalhado, recebendo em horas ou diária. Ele terá direito a férias, FGTS, previdência e décimo terceiro salário proporcionais. No contrato, deverá estar definido o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao salário mínimo por hora ou à remuneração dos demais empregados que exerçam a mesma função. O empregado deverá ser convocado com, no mínimo, três dias corridos de antecedência. No período de inatividade, pode prestar serviços a outros contratantes. TRABALHO REMOTO (HOME OFFICE) Como era A legislação não contempla essa modalidade. Como fica agora Tudo o que o trabalhador usar em casa será formalizado com o patrão via contrato, como equipamentos e gastos com energia e internet. O controle da prestação de serviços será feito por tarefa. TRABALHO PARCIAL Como era A CLT prevê jornada máxima de 25 horas por semana, sendo proibidas horas extras. O trabalhador tem direito a férias proporcionais de no máximo 18 dias e não pode vender dias de férias. Como fica agora A jornada poderá durar até 30 horas semanais, sem possibilidade de horas extras semanais ou de 26 horas semanais ou menos, com até 6 horas extras, pagas com acréscimo de 50%. Um terço do período de férias pode ser pago em dinheiro. PRAZO DE VALIDADE DAS NORMAS COLETIVAS Como era As cláusulas dos acordos e convenções coletivas de trabalho integram os contratos individuais de trabalho e só podem ser modificados ou suprimidos por novas negociações coletivas. Passado o período de vigência, permanecem valendo até que sejam feitos novos acordos ou convenções coletivas. Como fica agora O que for negociado não precisará ser incorporado ao contrato de trabalho. Os sindicatos e as empresas poderão dispor livremente sobre os prazos de validade dos acordos e convenções coletivas, bem como sobre a manutenção ou não dos direitos ali previstos quando perderem a validade. Em caso do fim da validade, novas negociações terão de ser feitas. REPRESENTAÇÃO Como era A Constituição assegura a eleição de um representante dos trabalhadores nas empresas com mais de 200 funcionários, mas não há regulamentação. Esse delegado sindical tem todos os direitos de um trabalhador comum e estabilidade de dois anos. Como fica agora Os trabalhadores poderão escolher três ou mais funcionários que os representarão em empresas com no mínimo 200 funcionários na negociação com os patrões. Os representantes não precisam ser sindicalizados. Os sindicatos atuarão apenas nos acordos e nas convenções coletivas. DEMISSÃO Como era Quando o trabalhador pede demissão ou é demitido por justa causa, não tem direito à multa de 40% sobre o saldo do FGTS nem à retirada do fundo. Em relação ao aviso prévio, a empresa pode avisar o trabalhador sobre a demissão com 30 dias de antecedência com cumprimento do prazo trabalhado pelo empregado ou pagar o salário referente ao mês sem que o funcionário precise trabalhar. Como fica agora Além das modalidades anteriores de extinção, o contrato de trabalho poderá ser encerrado de comum acordo, com pagamento de metade do aviso-prévio e metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS. O empregado poderá ainda movimentar até 80% do valor depositado pela empresa na conta do FGTS, mas não terá direito ao seguro-desemprego. DANOS MORAIS Como era Os juízes estipulam o valor em ações envolvendo danos morais. Como fica agora Passa a valer uma tarifação dos danos morais. A lei impõe limite ao valor a ser pleiteado pelo trabalhador, estabelecendo um teto conforme o grau do dano. No caso de ofensas graves cometidas pelo patrão, a indenização deve ser de, no máximo, 50 vezes o último salário contratual do ofendido. Passa a prever também o direito de as empresas demandarem reparação por danos morais. CONTRIBUIÇÃO SINDICAL Como era A contribuição sindical é obrigatória. O pagamento é feito uma vez ao ano, por meio do desconto equivalente a um dia de salário do trabalhador. Como fica agora A contribuição sindical será opcional, condicionada à autorização prévia e expressa do trabalhador. TERCEIRIZAÇÃO Como era A terceirização era permitida apenas para atividades-meio, como serviços de limpeza da empresa. No início deste ano, entrou em vigor lei, sancionada pelo presidente Michel Temer, que permite a terceirização em todas as atividades da empresa. Como fica agora Continua valendo a terceirização para todas as atividades da empresa. Haverá uma quarentena de 18 meses impedindo que a empresa demita o trabalhador efetivo para recontratá-lo como terceirizado. O texto prevê ainda que o terceirizado deverá ter as mesmas condições de trabalho dos efetivos, como atendimento em ambulatório, alimentação, segurança, transporte, capacitação e equipamentos adequados. GRAVIDEZ Como era Grávidas ou lactantes estão proibidas de trabalhar em lugares com qualquer grau de insalubridade. Não há limite de tempo para avisar a empresa sobre a gravidez. Como fica agora Gestantes não poderão trabalhar em atividades que tenham grau máximo de insalubridade. Em atividades de grau médio ou mínimo de insalubridade, a gestante deverá ser afastada quando apresentar atestado de saúde de um médico de sua confiança. As lactantes dependem de atestado médico para afastamento de atividade insalubre em qualquer grau. BANCO DE HORAS Como era O banco de horas depende de autorização por instrumento coletivo de trabalho. O excesso de horas em um dia de trabalho pode ser compensado em outro dia, desde que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho. Há também um limite de 10 horas diárias. Como fica agora O banco de horas pode ser pactuado em acordo individual escrito, desde que a compensação de jornada ocorra no período máximo de seis meses. A compensação no mesmo mês pode ser estabelecida por acordo individual tácito ou escrito. RESCISÃO CONTRATUAL Como era A homologação da rescisão contratual de trabalhador com mais de 12 meses de emprego deveria ser feita em sindicatos. Como fica agora A homologação da rescisão do contrato de trabalho pode ser feita na empresa. AÇÕES NA JUSTIÇA Como era O trabalhador que ajuizar uma reclamação trabalhista e faltar, injustificadamente, à audiência inicial, é punido com o arquivamento da ação. Se atuar para dois arquivamentos consecutivos, fica suspenso de entrar com nova ação por seis meses. Nos casos em que o trabalhador for beneficiário da Justiça gratuita, não há pagamento de custas judiciais e os honorários de perícias eram pagos pela União. Como fica agora Uma série de regras com relação às ações na Justiça mudam: – Além de punido com a extinção do processo, o trabalhador que faltar à audiência inaugural ainda será obrigado a pagar as custas processuais, mesmo que beneficiário da Justiça gratuita; e, caso perca a ação, também terá de arcar com as custas do processo. – Para os honorários devidos aos advogados da parte vencedora, quem perder a causa terá de pagar entre 5% e 15% do valor da sentença. – O trabalhador que tiver acesso à Justiça gratuita também estará sujeito ao pagamento de honorários de perícias se tiver obtido créditos em outros processos suficientes para o pagamento da despesa. Caso contrário, a União arcará com os custos. – O advogado terá que definir exatamente o valor da causa na ação. – Aquele que agir com má-fé, arcará com multa de 1% a 10%, além de indenização para a parte contrária. É considerada má-fé a pessoa que alterar a verdade dos fatos, usar o processo para objetivo ilegal, gerar resistência injustificada ao andamento do processo, entre outros. Outra mudança prevista é que a Justiça do Trabalho não poderá restringir direitos legalmente previstos nem criar obrigações que não estejam previstas em lei. A intervenção da Justiça em questões relacionadas ao exame de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho deverá ser mínima. MULTA Como era A empresa estava sujeita a multa de um salário mínimo regional, por empregado não registrado, acrescido de igual valor em cada reincidência. Como fica agora A multa para empregador que mantém funcionário não registrado é de R$ 3 mil por empregado. O valor cai para R$ 800 para microempresas ou empresa de pequeno porte. RESPONSABILIDADE DA EMPRESA Como era Quando uma ou mais empresas, com personalidades jurídicas próprias, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra (constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica) serão solidariamente responsáveis na relação de trabalho. Como fica agora Para haver solidariedade, é preciso se demonstrar que o grupo econômico é caracterizado por efetiva comunhão de interesses e atuação conjunta, e não apenas pela mera identidade de sócios. RESPONSABILIDADE DE EX-SÓCIOS Como era Os ex-sócios respondem pelas obrigações trabalhistas da empresa. Atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na CLT eram nulos. Como fica agora A reforma limitou a responsabilidade do ex-sócio estabelecendo uma ordem de preferência em que primeiro devem ser acionados a empresa devedora e os sócios atuais. O sócio retirante responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na alteração societária decorrente da modificação do contrato. EQUIPARAÇÃO DE REMUNERAÇÃO Como era Os trabalhadores que exercerem trabalho de igual valor no mesmo local, para o mesmo empregador, devem receber o mesmo salário, independentemente do sexo, nacionalidade ou idade. Trabalho de igual valor é aquele feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não for superior a dois anos. Como fica agora A exigência de igualdade permanece. A mudança é quanto a definição de trabalho de igual valor. Aquele feito com igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na função não seja superior a dois anos. QUITAÇÃO ANUAL Como era Não tem previsão. A regra constava da Constituição Federal somente para trabalhadores rurais, mas foi retirada pela Emenda Constitucional 28. Como fica agora Empregadores e empregados podem firmar termo de quitação anual de obrigações trabalhistas perante o sindicato da categoria. A lei diz que terá eficácia liberatória das obrigações patronais. Entretanto, questões como vícios de consentimento e insuficiência da representação sindical sempre vão permitir questionamento em juízo. FONTE: EBC – AGENCIA BRASIL DE COMUNICAÇÃO
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SINTRACOOP – ES REÚNE DIRETORIA PARA PLANEJAMENTO
O Sintracoop – ES realizou nesta quinta-feira (23/01) sua primeira reunião de diretoria do ano. No encontro, os diretores realizaram o planejamento das atividades para 2020, fizeram um balanço das ações em 2019 e discutiram sobre os afetados pelas fortes chuvas que atingiram o Sul do Espírito Santo nos últimos dias. “Nós iniciamos o ano com muitos projetos para colocar em prática, então já definimos bastante coisa nesta primeira reunião e agora faremos os pequenos ajustes para que tudo saia como o previsto. E, já adianto, os trabalhadores podem esperar, pois vem muita novidade por aí”, afirmou o presidente do Sintracoop – ES, Evaristo Lunz.Outro assunto que os dirigentes colocaram em pauta foi sobre os trabalhadores que foram afetados pelas chuvas dos últimos dias e perderam tudo. O Sintracoop – ES possui muitos associados nestas cidades e não vai medir esforços para ajudá-los. “Estivemos visitando as cidades de Alfredo Chaves e Iconha e procurando cadastrar os funcionários de cooperativas que foram prejudicados com as chuvas. Também estamos buscando algumas parcerias, faremos o possível para ajudar esses nossos colegas”, adiantou o presidente. Foi apresentado também o novo projeto de comunicação do Sintracoop – ES para 2020, com novos canais de comunicação, maior presença nas mídias sociais e um contato mais próximo com os trabalhadores. “Sabemos que o mundo hoje é digital e a comunicação com nosso trabalhador tem que ser instantânea, por isso estamos trabalhando para manter ativa nossas redes, nosso site e, inclusive, um canal de WhatsApp para podermos atender os trabalhadores da melhor forma possível. Nosso jurídico também está trabalhando conteúdo para alimentar nossas redes, esclarecendo as principais dúvidas dos trabalhadores de forma simples e objetiva. Vai ser um ano de muito trabalho, mas muita colheita. Contamos com todos os trabalhadores”, finalizou Evaristo.
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SINTRACOOP- ES HOMENAGEIA PIONEIROS DO SINDICATO
Em comemoração aos 15 anos do Sintracoop – ES, a diretoria do sindicato decidiu homenagear pessoas que foram importantes na construção da categoria no Estado. Uma das homenageadas foi a primeira presidente do sindicato, que assumiu a luta e foi pioneira na defesa dos trabalhadores em cooperativas, Gilze Mary Vasconcellos Velazquez.O presidente Evaristo iniciou a homenagem relembrando o quanto é importante valorizar a história, o caminho percorrido e principalmente as mulheres. “Nós jamais podemos esquecer do nosso passado, das pessoas que nos ajudaram a construir cada pedaço da nossa história. Valorizar as mulheres que aguerridas não fogem a luta. Assim foi a Gilze, a primeira presidente do nosso sindicato, que teve a coragem e ousadia de tomar frente na realização de um sonho”, elogiou Evaristo.Muito emocionada, Gilze destacou todas as dificuldades no início da jornada, mas que vendo hoje onde o sindicato conseguiu chegar é motivo de orgulho. “Eu jamais imaginava uma homenagem tão bonita, naquele momento foi um desafio assumir a presidência, sabemos o quão complicado foi o início, nos estabelecermos como um sindicato forte. Agradeço ao meu marido e todas as pessoas que foram essenciais naquele momento e hoje vendo esse sindicato que luta, que cresce a cada dia e defende os trabalhadores é motivo de muito orgulho e saber que tudo valeu a pena. Muito Obrigada”, agradeceu. Outro homenageado da noite foi o presidente da Fenatracoop, federação nacional da categoria, Mauri Viana Pereira. “Mauri foi fundamental na organização sindical no estado, nos ajudou muito com a conquista do nosso registro sindical, nos apoiou com capital humano e financeiro. Nos deu todo o suporte para que pudéssemos ser um sindicato atuante e democrático em prol da categoria”, homenageou Evaristo.Mauri agradeceu as palavras e o gesto de carinho e elogiou a atuação sindical no Espírito Santo que hoje é exemplo para muitos sindicatos. “Quando chegamos aqui o sindicato estava nascendo, oferecemos todo o suporte que precisavam para caminhar sozinhos e hoje, esse sindicato é uma das pernas fortes da nossa federação. Um modelo que serve de exemplo para todo o Brasil, não só da nossa categoria. Fico muito feliz cada vez que venho ao estado e vejo que está cada dia mais fortalecido”, finalizou Mauri. Outros homenageados também foram o segundo presidente do sindicato, Marcelo Nascimento, a diretora pioneira Maria Luzia Alvarenga, o dirigente sindical e superintendente da federação nacional, Raphael Miguel, a jornalista Graziella Curti, que tiverem papel fundamental na organização sindical nesses 15 anos. Evaristo agradeceu também aos que não puderam estar presentes, além da Governadora em exercício Jacqueline Moraes, “Olha quantas pessoas importantes que passaram pela nossa história. Todos, cada um com a sua contribuição, nos ajudaram nessa jornada. É muita honra receber também aqui nossa vice-governadora e hoje Governadora em exercício nos prestigiando. É uma demonstração da representatividade dos trabalhadores em cooperativas no estado. Obrigado de coração a todos e a você, Jacqueline, que está aqui essa noite conosco, aplaudindo toda essa equipe, funcionários e diretores da nossa entidade” encerrou.
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CAMPANHA SALARIAL – 2024
Na última quinta-feira, 20 de junho, o Sindicato dos Trabalhadores em Cooperativas do Espírito Santo (SINTRACOOPES) deu continuação às negociações da campanha salarial de 2024. Na parte da manhã com representantes da OCB e na parte da tarde com representante da cooperativa Natercoop.Reunião com OCB-ESPela manhã, a equipe do SINTRACOOPES esteve reunida com o Sindicato Patronal da Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB-ES). A reunião ocorreu na sede da OCB-ES e contou com a presença de Evaristo Lunz Gomes, presidente do SINTRACOOPES, Everaldo Antônio de Souza, secretário geral da entidade, e Louise Gava, assessora jurídica. Representando a OCB-ES, participaram Carlos André Santos de Oliveira, diretor executivo, além dos assessores jurídicos Dra. Juliana Rangel e Dr. Eduardo Campana.O encontro teve como objetivo principal a oficialização do resultado da assembleia, estabelecendo um diálogo claro e direto sobre as demandas e propostas dos trabalhadores das cooperativas. O encontro também foi importante para alinhar expectativas e encaminhar as futuras rodadas de negociações.NATERCOOPNa parte da tarde, o foco voltou para uma reunião com a Cooperativa NATERCOOP, realizada na sede do sindicato em Vitória. Novamente, a equipe do SINTRACOOPES esteve presente com Evaristo Lunz Gomes, Everaldo Antônio de Souza e Louise Gava. Pela NATERCOOP, participou Edson Ramos Neves, gerente corporativo de recursos humanos.Esse encontro marcou o início das negociações para o acordo coletivo com a NATERCOOP, a primeira cooperativa do Estado a dar início às tratativas para o acordo coletivo de 2024. A disposição para o diálogo e a busca por um entendimento comum foram aspectos ressaltados por ambos os lados. Ö dialogo é fundamental para que possamos chegar a um acordo que beneficie aos máximo os trabalhadores e claro, levando em consideração a realidade de cada cooperativa, tenho certeza que chegaremos a um acordo justo e satisfatório”, afirmou o presidente Evaristo. Próximos PassosO SINTRACOOP – ES agora se prepara para as negociações com outras cooperativas que se dispuserem a participar das tratativas para fechamento de ACTs. Além dos acordos coletivos, também serão discutidos os aditivos para as Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs). O objetivo é garantir que todos os trabalhadores das cooperativas do Estado do Espírito Santo sejam contemplados com melhores condições de trabalho, remunerações justas e conquista de benefícios.
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CONSULTA AO RAMO SAUDE
Nesta semana os trabalhadores das cooperativas de saúde estão sendo consultados sobre a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) deste ramo que ainda não foi fechada. Os diretores da entidade estão visitando as cooperativas e apresentando aos trabalhadores a contraproposta patronal para fechamento da CCT. O Sintracoop – ES preferiu negociar um pouco mais os índices da saúde, pois achava que estava aquém do que poderia ser negociado, por isso estes trabalhadores ainda não tem instrumento fechado, as cooperativas que já foram visitadas são a Unimed Norte Capixaba, Unimed Piraqueaçu e Unimed Sul Capixaba.
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FUNCIONÁRIOS DA UNIMED VITÓRIA RECEBEM INFORMATIVO
No panfleto distribuído na manhã desta quarta-feira (30/09) para os trabalhadores da Unimed Vitória contem as principais reivindicações do Sintracoop – ES e a proposta apresentada pela cooperativa. Na última negociação, a Unimed Vitória apresentou uma proposta para o reajuste salarial abaixo do índice de inflação do período. Ainda propôs tirar o ticket de alimentação das férias e cobrar uma taxa do plano de saúde, que hoje é gratuito. O Sintracoop – ES considera esta proposta inaceitável e não tem dúvida que toda a categoria também reprovará. Portanto, em respeito aos trabalhadores, apenas apresentará uma proposta que esteja perto do que foi reivindicado pelo sindicato. Apesar de a Unimed Vitória ser destaque e estar em 611° posição no ranking do anuário Melhores e Maiores as 1000 maiores empresas do Brasil, da revista exame, conforme noticiado no dia 21/07/2015, onde isto se deve muito a sua equipe de funcionários, neste momento, não está valorizando sua mão de obra.Agora o Sintracoop – ES vai solicitar uma nova rodada de negociações com a diretoria da cooperativa. Pedimos aos funcionários que aguardem, pois mesmo que as negociações se estendam um pouco o pagamento dos reajuste será feito retroativo. E assim que tivermos uma nova proposta iremos informar os trabalhadores.Trabalhador, reflita bem sobre a importância de o seu SINDICATO estar a frente das negociações, pois ele é a última trincheira nesta guerra, onde os trabalhadores só estão levando desvantagem!