No último sábado, dia 17 de junho, os trabalhadores em cooperativas do estado do Espírito Santo participaram da tradicional assembleia geral da categoria. Um evento que reúne trabalhadores de todos os ramos cooperativistas para discutir questões relacionadas campanha salarial e itens como benefícios, valorização profissional, saúde e segurança no trabalho. O principal objetivo do encontro foi apresentar e votar a contraproposta patronal, representado pela OCB/ES, em relação à Convenção Coletiva 2023/2025. As reivindicações dos trabalhadores foram enviadas as OCB/ES no dia 20 de abril de 2023.
Durante a assembleia, todas as cláusulas propostas para a convenção coletiva foram apresentadas aos trabalhadores, no entanto, a contraproposta apresentada pelo sindicato patronal ficou muito aquém das pretensões e necessidades dos trabalhadores. A proposta final da OCB/ES limitava-se apenas a reposição da inflação dos últimos 12 meses. Em votação, a assembleia rejeitou por unanimidade essa proposta e deu consentimento à diretoria do SINTRACOOP-ES para continuar as negociações das Convenções Coletivas de Trabalho (CCTs) e iniciar as tratativas de Acordos Coletivos (ACTs) diretamente com as cooperativas.
O Presidente Evaristo Lunz Gomes expressou sua satisfação com a participação e agradeceu a presença dos trabalhadores. “Nosso evento é sempre um sucesso, reunindo os trabalhadores para abordar assuntos sérios e de interesse coletivo, tornando-se também um momento festivo. É um encontro fundamental para discussão e defesa dos direitos dos trabalhadores, reforçando a importância da união e da participação ativa na busca por melhores condições de trabalho e benefícios”, ressaltou o presidente.
O secretário geral do SINTRACOOP-ES, Everaldo Antônio de Souza, afirmou que após a assembleia, a entidade se empenhará em fechar os Acordos Coletivos com as cooperativas interessadas. “Nosso foca agora é negociar em paralelo à convenção, os ACTs. Vamos, claro, continuar com as negociações da convenção, porém já dar andamento aos acordos com cada cooperativa para que as negociações sejam mais céleres e atendam mais trabalhadores, garantido que eles se sintam amparados, pois somos um sindicato que luta pela categoria”, explicou
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