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  • SINTRACOOP – ES EM NOVO ENDEREÇO

    SINTRACOOP – ES EM NOVO ENDEREÇO

    A partir desta semana (23/11/2015) a sede do Sintracoop – ES em Vitória passou a funcionar em um novo endereço. Para melhor atender a classe trabalhadora, estamos em uma unidade mais ampla e moderna. A nova unidade está localizada dentro do bairro de Bento Ferreira, próximo ao Detran e ao Bola XV. Na transversal da Avenida Leitão da Silva, na altura do bairro Praia do Suá.SERVIÇO:RUA HENRIQUE ROSETTI, N° 140 – BAIRRO BENTO FERREIRACEP: 29.050 – 700 – VITÓRIA – ESHORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:  8:00 – 12:00 e 13:00 – 17:30

  • ASSEMBLEIA COM TRABALHADORES UNIMED SUL CAPIXABA

    ASSEMBLEIA COM TRABALHADORES UNIMED SUL CAPIXABA

    Na tarde da última quarta-feira (18/05) o Sintracoop – ES realizou mais uma assembleia geral com trabalhadores da Unimed Sul Capixaba. O objetivo do encontro era colher sugestões para a pauta de reivindicações da campanha salarial 2016. Foi distribuído um panfleto onde os trabalhadores poderão sugerir porcentagem de reajuste, ticket alimentação, seguro de vida, banco de horas. As urnas para coleta ficarão à disposição dos trabalhadores até esta sexta-feira. Após o levantamento das sugestões, o Sintracoop – ES elaborará uma proposta de Acordo Coletivo de Trabalho que será apresentada a diretoria da cooperativa para dar início às negociações.O presidente do Sintracoop – ES, Evaristo Lunz Gomes, ressaltou a relevância da participação dos trabalhadores na construção da proposta. “Precisamos que os trabalhadores nos digam o que mais anseiam dentro do ambiente de trabalho para que possamos montar um pauta de acordo com a realidade e as expectativas daqueles trabalhadores. Por isso, é de fundamental importância que todos participem e contribuam com suas sugestões”. O secretário geral da entidade, Raphael Miguel, explicou que este formado de colheita de reivindicações será uma pratica a ser adotada neste ano nas cooperativas onde são fechados os Acordos Coletivos de Trabalho. “O trabalhador fica satisfeito quando sente que pode fazer parte da negociação, por isso não elaboramos proposta e nem fechamos os acordos sem o aval do trabalhador, que é o principal interessado. Estamos agendando e fazendo o mesmo em outras cooperativas para que as negociações cheguem o mais próximo possível do que é pretendido pelos trabalhadores”. 

  • ASSEMBLEIA REÚNE TRABALHADORES NA VENEZA

    ASSEMBLEIA REÚNE TRABALHADORES NA VENEZA

    Com o objetivo de extrair o rol de reivindicações para as negociações salariais de 2019, diretores e o departamento jurídico do Sintracoop – ES realizaram na última sexta-feira (08/03) uma assembleia com trabalhadores da cooperativa Veneza em Nova Venécia, região norte do estado. De acordo com o presidente da entidade, Evaristo Lunz Gomes, a assembleia contou com a participação de grande parte dos trabalhadores que aprovaram por unanimidade o rol de reivindicações que será apresentado a cooperativa. “Nós temos um trabalho de base muito bom dentro da Veneza e com os trabalhadores ali são muito participativos, a confiança que eles têm no nosso trabalho é reflexo da forma democrática que encaminhamos as decisões. Somo os representantes, mas quem decide são eles”, ponderou Evaristo.Além da pauta de reivindicações, a assembleia também abordou a questão da incorporação da Veneza pela cooperativa Coopeavi e explicou como ficará a situação dos trabalhadores que estavam com bastante duvidas quanto ao futuro da cooperativa. Evaristo explicou que serão mantidas todas as vantagens já conquistadas em acordos coletivos com a Veneza e também acrescentadas os benefícios que os trabalhadores da Coopeavi já possuem. A partir de primeiro de abril a cooperativa concederá um aumento de 60 reais no ticket, de R$340,00 para R$ 400,00 e em primeiro de junho mais um aumento de R$132,00, chegando a R$532,00. Além disso, os trabalhadores passarão a ter direito a plano de saúde integral, adicional maior de hora extra diurna e também programa de participação nos resultados. “Nosso papel também foi de tranquilizar os trabalhadores quanto a permanência e as vantagens da incorporação. Apresentamos a eles a negociação que já tivemos previamente, além dos benefícios que serão conquistados com a negociações coletivas deste ano. Os trabalhadores ficaram muito satisfeitos e agradeceram a mediação do sindicato nesse período de transição”, comemorou o presidente. O assessor jurídico do Sintracoop – ES, Claudio Andreola, também esteve presente na assembleia e apresentou aos trabalhadores as vantagens da incorporação e os próximos passos da negociação. “Após a aprovação do rol de reivindicações, nós vamos apresentar as demandas dos trabalhadores a direção da cooperativa para dar início as tratativas. Serão negociados itens econômicos e sociais e após o esgotamento das negociações apresentaremos novamente aos trabalhadores em nova assembleia para que aprovem ou não o que foi negociado”, explicou.  O secretário geral da entidade, Everaldo Antônio de Souza, está animado com as negociações deste ano. “Com a reforma trabalhista ficamos bastante apreensivos com o andamento das questões trabalhistas e trabalhamos para que não entrasse nada dela nos nossos acordos, passado já quase um ano e meio da nova legislação percebemos que é nas boas negociações que vamos conseguir evitar que os trabalhadores percam seus direitos, por isso esse apoio e união dos trabalhadores da Veneza e também de todos do Espírito Santo é de suma importância para a manutenção dos benefícios e garantir novas conquistas”, afirmou Everaldo 

  • FELIZ DIA DO TRABALHADOR!

    FELIZ DIA DO TRABALHADOR!

    Neste dia queremos demonstrar a nossa imensa gratidão a todos esses TRABALHADORES que realmente são os pilares de qualquer PAÍSQuantos trabalhadores estão se sacrificando nesse momento em prol da humanidade..Que os patrões valorizem mais a classe trabalhadora e estamos lutando para que as remunerações sejam mais dignas e o ambiente de trabalho mais humano.Nossa gratidão a todos os trabalhadores que, faça chuva ou faça sol, se levantam diariamente em busca de um futuro melhor

  • TRABALHADORES DA COOABRIEL APROVAM ACORDO COLETIVO

    TRABALHADORES DA COOABRIEL APROVAM ACORDO COLETIVO

    Nesta semana, os Diretores do SINTRACOOP-ES estiveram em diversas unidades da Cooperativa Cooabriel, para apresentar aos trabalhadores a proposta de Acordo Coletivo de Trabalho negociada entre o sindicato e a cooperativa. As urnas itinerantes percorreram as instalações da cooperativa, proporcionando aos funcionários a oportunidade de votar e decidir sobre os termos do acordo.A votação aconteceu entre os dias 22 e 23 de agosto e mobilizou centenas de trabalhadores da Cooabriel. No total, foram registrados 221 votos, sendo 208 votos a favor, enquanto apenas 11 se posicionaram contra a proposta e dois votos foram considerados nulos.A aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho representa uma conquista significativa para os funcionários da Cooabriel. A proposta inclui um reajuste salarial acima da inflação, o acordo também  prevê um benefício adicional na forma de um vale-alimentação extra, equivalente ao valor do vale-alimentação definido na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que será pago em dezembro. Outro ponto importante é a manutenção de todos os benefícios já conquistados pelos trabalhadores da Cooabriel. Isso significa que os funcionários continuarão a desfrutar dos benefícios existentes, garantindo a estabilidade de suas condições de trabalho e renda.O presidente do SINTRACOOP – ES, Evaristo Lunz Gomes, agradeceu a união de todos. “Esta votação demonstra a força e a unidade da nossa categoria. Estamos comprometidos em garantir que os trabalhadores recebam reajustes justos e benefícios adequados, esta aprovação é um passo significativo nessa direção”.Para o secretário geral da entidade, Everaldo Antônio de Souza, o diálogo foi fundamental na construção do acordo. “Este acordo é um exemplo de como a negociação entre cooperativa, sindicato e os trabalhadores pode beneficiar todas as partes e promover um ambiente de trabalho mais justo”, afirmou.Com a aprovação, os trabalhadores devem receber o salário reajustado  na próxima folha de pagamento e o retroativo a junho receberão até o 5º dia útil de Outubro. “Para nós, isso demonstra que onde a valorização dos colaboradores é prioridade, e o compromisso com a qualidade e a excelência é o que faz a cooperativa continuar a prosperar” encerrou Evaristo.

  • SINTRACOOP INAUGURA SEDE PROPRIA EM VITORIA

    SINTRACOOP INAUGURA SEDE PROPRIA EM VITORIA

    Na última quinta-feira, 21 de novembro de 2024, o SINTRACOOP-ES celebrou um marco importante na sua história, a inauguração de sua segunda sede própria, agora na cidade de Vitória. O evento reuniu trabalhadores, lideranças sindicais e autoridades para um momento de comemoração e fortalecimento da representação sindical no Estado. Estiveram presentes na cerimônia, toda a diretoria do Sintracoop-ES liderada pelo presidente Evaristo, e contou também com a presença do presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil- FENATRACOOP, Mauri Viana. Em seu discurso, Mauri ressaltou a importância da nova estrutura para ampliar o apoio e os serviços oferecidos aos trabalhadores das cooperativas. “Uma grande conquista para os trabalhadores em cooperativas capixabas, que tanto tem lutado por esse sindicato, tanto diretoria, quanto os trabalhadores que confiam no sindicato. Essa nova estrutura com certeza vai fazer muita diferença para os trabalhadores, parabéns pela conquista”, comemorou.  A cerimônia contou ainda com a participação de Sandra Helena Rosa, diretora de Recursos Humanos e Sustentabilidade do Sicoob Central e também da Secretária de Estado das Mulheres do Espírito Santo, Jacqueline Moraes que falou sobre a importância do Sintracoop – ES no estado e parabenizou a entidade pela conquista. “Os trabalhadores em cooperativas são uma força muito importante economicamente para o nosso estado e estão muito bem representados pelo Sintracoop, gostaria de parabenizar toda a direção pelo brilhante trabalho e aos associados, que agora contam com mais um imóvel próprio, como patrimônio da entidade. Segundo presidente Evaristo, esse era um sonho antigo que com muita luta foi conquistado. “A nova sede proporcionará maior conforto e eficiência para atender às demandas dos trabalhadores, oferecendo serviços essenciais em um espaço moderno e acessível. Esse era um grande sonho, ter um imóvel próprio para nossa sede em Vitória, batalhamos muito e com muita garra hoje esse sonho está sendo realizado, não tenho palavras para agradecer toda a confiança”, comemorou Evaristo.  Além da inauguração da nova estrutura, o sindicato aproveitou a oportunidade para comemorar os 17 anos de sua fundação. Durante a cerimônia, foi destacado o papel do Sintracoop na defesa dos direitos dos trabalhadores ao longo de quase duas décadas, com avanços significativos em negociações coletivas, formação profissional e na busca constante por melhorias nas condições de trabalho, finalizou o presidente Evaristo Lunz Gomes.

  • TRABALHADORES DA CAVIL RECEBEM VISITA DE DIRIGENTE

    TRABALHADORES DA CAVIL RECEBEM VISITA DE DIRIGENTE

    Trabalhadores da cooperativa agropecuária Cavil, em Bom Jesus do Itabapoana – RJ, receberam a visita do diretor da Fenatracoop Raphael Miguel. Raphael também é diretor do Sintracoop – ES e como a cooperativa também funciona uma parte em Bom Jesus do Norte esteve representada por suas duas entidades. Durante o encontro, Raphael conversou com os trabalhadores da cooperativa explicando o trabalho e as atividades desenvolvidas pela Fenatracoop e pelo Sintracoop – ES em prol dos trabalhadores. “Explicamos que as duas entidades estão unidas em proporcionar o melhor ao trabalhador e ouvi-lo na base, aos poucos vamos visitando todas as cooperativas para que possamos atender os trabalhadores da melhor forma possível, assim conseguimos mostrar que somos entidades fortes e de luta. Vamos continuar auxiliando os trabalhadores no que for necessário.”Raphael também comentou sobre a campanha salarial que está iniciando, o papel do sindicato e da Federação e a importância da sindicalização para conquista e manutenção de direitos. “Somos fortes porque sempre contamos com o apoio dos trabalhadores e tenho certeza que com as negociações deste ano vamos conquistar ainda mais, peço aos funcionários que continuem dando força para que possamos seguir sempre em frente na defesa do trabalhador.”

  • SINDICATOS E SUAS CONQUISTAS HISTÓRICAS

    SINDICATOS E SUAS CONQUISTAS HISTÓRICAS

    CONHEÇA AS PRINCIPAIS CONQUISTAS DOS SINDICATOSPARA QUE SERVE O SINDICATO?Você sabia que os avanços no campo trabalhista foram conquistados pelos sindicatos? Salário mínimo, jornada de trabalho, férias, 13° salário. O filosofo italiano Norberto Bobbio afirmava: “Direitos não são dados, são conquistados”, por isso os principais direitos trabalhistas foram fruto de muita luta dos sindicatos, são resultados de embates históricos entre patrões e empregados e devem ser valorizados. Então vamos te contar como surgiram os principais direitos trabalhistas que desfrutamos hoje por força de lei, garantidos através das pressões exercidas pelo movimento sindical com apoio dos trabalhadores.Mas antes de tudo, você sabe como surgiram os sindicatos?A organização sindical no Brasil teve início após a abolição da escravatura com a chegada dos imigrantes para substituir a mão de obra escrava. As primeiras associações de resistência surgidas no final do século XIX foram se transformando em sindicatos nos primeiros anos do século XX, por volta de 1906 e legalizadas por Getúlio Vargas em 1931. De lá pra cá os sindicatos se tornaram o principal instrumento de defesa da classe trabalhadora conquistando inúmeros benefícios que hoje são garantidos pela CLT (consolidação das leis do Trabalho) e pela Constituição Federal. Mas essas vitórias só foram possíveis porque as entidades sindicais eram formadas por trabalhadores que unidos lutavam em busca de melhores condições de trabalho, pois o sucesso da ação sindical só é possível se houver união, organização e mobilização dos trabalhadores, que filiados as entidades, lutam juntos em prol de melhorias para a classe.CONHEÇA AS PRINCIPAIS CONQUISTAS:13° SALÁRIO – UMA ÁRDUA CONQUISTA DOS SINDICATOS E DOS TRABALHADORESO 13° salário é pago a todo trabalhador que possui a carteira de trabalho assinada, seja ele urbano, rural ou doméstico, bem como os aposentados e pensionistas do INSS, que tenha trabalhado pelo menos 15 dias durante o ano. Deve ser pago em duas parcelas sendo a primeira até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro. Ele foi legalizado no Brasil por João Gourlat em 13 de julho de 1962, através da lei 4.090. Mas como o trabalhador nunca recebe nada de mão beijada, até chegar a virar lei e se tornar clausula pétrea da Constituição foi um árduo caminho. Desde de a era Vargas se discutia a se lutava pela instituição do 13° salário a todos os trabalhadores, mas a pressão patronal sufocava a voz dos trabalhadores, na década de 50 uma proposta muito parecida com essa foi derrubada pelos deputados. O benefício recebeu duras críticas dos patrões, os jornais, economistas e o empresariado previam que a aprovação da lei resultaria numa quebradeira geral das empresas no Brasil, levando o país a um caos político, econômico e social. Mas a união dos trabalhadores foi mais forte que a pressão patronal, sindicatos de trabalhadores organizaram abaixo-assinados, passeatas, piquetes e greves até a promulgação da lei. Finalmente em 1988 foi assegurado pela Constituição Federal. Contrariando as previsões, a bonificação se revelou um grande propulsor da economia, garantindo vendas melhores no período que antecede as festas de Natal e ano novo. Só em 2018 foi responsável pela injeção de 211 bilhões na economia do país, segundo o DIEESE, este montante representa aproximadamente 3% do Produto Interno Bruto (PIB).2 – FÉRIAS – MAIS UMA CONQUISTA DO MOVIMENTO SINDICALFérias é um período de descanso remunerado concedido anualmente aos trabalhadores. Este direito está previsto no artigo 129 da CLT. Para ter direito aos 30 dias de férias é preciso ter completado 12 meses de trabalho. O direito a férias remuneradas é considerado o primeiro benefício trabalhista geral do Brasil, ou seja, que abrangia todos os trabalhadores independente do gênero, da idade e das condições de saúde. Foi instituída por decreto em 1925, garantia o descanso por um período de 15 dias e foi um marco para classe trabalhadora no Brasil. Não por coincidência, a legislação trabalhista começou a ser debatida em um período no qual a classe trabalhadora encontrava-se organizada, mobilizada e protagonizando grandes greves por todo o país. Inicialmente o direito a férias foi bastante desrespeitado e muitas demissões ocorriam quando o trabalhador ousava reivindicar o direito, os trabalhadores unidos aos seus sindicatos muitas vezes pagavam um alto preço por exigir o cumprimento da lei e enfrentar um patronal unido e determinado a descumpri-la. O descaso com os trabalhadores era tão grande que era preciso mobilizações para reivindicar o cumprimento de uma lei que já estava em vigor. Em 1933 como o objetivo de tornar mais efetiva a concessão de férias, surgiram várias regras que estão vigentes até hoje. Sancionada por Getulio Vargas em 1943, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que unificou toda legislação trabalhista e inseriu de forma definitiva os direitos trabalhistas na legislação brasileira, incluiu o direito a férias e estendeu aos trabalhadores rurais. Os domésticos só em 1972. Já em 1949 houve um aumento nos dias de descanso de 15 para 20. Os atuais 30 dias só foram conquistados em 1972. Com as constantes reivindicações dos sindicatos, em 1988, a nova Constituição estabeleceu o pagamento de 1/3 ao salário que se recebe durante as férias, para que o trabalhador pudesse arcar com as despesas de lazer nesse período. 3 – A LUTA SINDICAL PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHOA jornada máxima de trabalho hoje no Brasil é de 8 horas por dia e até 2 horas extras, no limite de 44 horas semanais. Mas nem sempre foi assim. O conhecido mundialmente primeiro de maio, utilizado para celebrar o dia do trabalhador, foi um marco da luta por redução da jornada de trabalho. Em uma manifestação no ano de 1806, 180 mil trabalhadores saíram as ruas reivindicando a redução de 16 para 8 horas diárias de trabalho e que foi fortemente reprimida pelas forças policiais. Desde o inicio da industrialização no Brasil e a formação do movimento sindical a redução de jornada foi tema recorrente de reivindicação por parte dos trabalhadores e sindicatos que resultou em diversos movimentos paredistas, pois os trabalhadores eram submetidos jornadas exaustivas de 12 a 14 horas de trabalho diárias e sem limites de horas extras. Por pressão dos trabalhadores, entre 1900 e 1930 muitos projetos foram apresentados na Câmara dos Deputados, mas nenhum foi aprovado. A alegação patronal era de que os custos de redução de jornada seriam altíssimos e também que a dedicação quase que exclusiva ao trabalho era moralmente importante para a população.Quando Getúlio Vargas começou a intervir diretamente na relação capital-trabalho com a instituição de uma legislação trabalhista, a jornada de trabalho passou a ser regulada. A constituição de 1934 estabeleceu o horário de trabalho para 8 horas diárias, com limite de 48 horas semanais, mantendo a possibilidade de horas extras. Já em 1943 com a criação da CLT (consolidação das leis do trabalho), limitou a hora extra em 2 horas, já em 1949 criou o descanso semanal remunerado. Mas só em 1988, mais de meio século depois, é que os trabalhadores, após algumas categorias individualmente estarem conquistando a sua redução de jornada através dos seus sindicatos, é que ficou fixada em 44 semanais, 4 a menos da que estava em vigor e foi garantida a todos os trabalhadores na Constituição Federal e vigente até hoje. 4 – SALÁRIO MÍNIMO É DIREITO DE TODO O TRABALHADORO salário mínimo é uma remuneração mínima estipulada por um governo para determinado número de horas trabalhadas. Nenhum empregador pode contratar funcionários por menos desse valor. A ideia inicial do benefício era que ele cobrisse as necessidades básicas dos trabalhadores. Estava na pauta do movimento sindical desde a grande greve de 1917, onde o as entidades sindicais mostraram sua força, paralisando indústria e comercio e mobilizando toda a sociedade.Foi criado em 1936 durante o Governo Vargas, porém o valor não era o mesmo em todo o país. O Brasil foi dividido em regiões com 14 valores diferentes de salário mínimo. Não havia periodicidade estipulada de reajustes, chegando a ficar 8 anos sem aumento, e com isso, cada dia mais os trabalhadores foram perdendo seu poder de compra. Diante deste cenário, novamente os movimentos sindicais e os trabalhadores se mobilizaram para que houvesse reajustes periódicos e reais, medidos pela inflação. Porém em 1962, durante a ditadura militar, com a inflação maquiada pelo governo, levou a uma forte queda salarial e os trabalhadores voltaram a perder seu poder de compra. Neste período, o salário mínimo foi sendo unificado gradativamente em todo o país, mas só foi ficar realmente no mesmo patamar em 1984. Em 1988, após muitas reivindicações por parte dos trabalhadores e sindicatos, a nova Constituição Federal instituiu o salário mínimo como direito básico de todo o trabalhador, mas o reajuste anual só após a implantação do plano real, no Governo Fernando Henrique. Em 2007, o Governo Lula, atendendo as reivindicações das entidades sindicais, criou uma politica de valorização do salário mínimo, instituindo uma regra fixa para o cálculo, o que resultou em um aumento real de 75%, segundo o Dieese e ajudou a aumentar o poder de compra e movimentar a economia. A regra prevê que o salário mínimo seja reajustado por um índice equivalente à inflação somada ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, porém a validade dela é só até 2019, dependendo assim do Governo atual e do Congresso se ela será mantida, extinta ou substituída. 5 – SEGURO DESEMPREGO – UM AMPARO AO TRABALHADORO seguro desemprego é uma assistência financeira paga aos trabalhadores demitidos sem justa causa por um tempo, para que ele tenha mais tranquilidade para tentar se recolocar no mercado de trabalho. Ele pode receber de três a cinco parcelas do seguro-desemprego conforme o tempo trabalhado e o número de pedidos do benefício.A luta das entidades sindicais para um amparo ao trabalhador que perde seu emprego abruptamente, sem planejamento, vem desde a institucionalização do direito do trabalho no Brasil, a partir de 1930. Mas as primeiras medidas que visavam atenuar o problema do desemprego só começaram a surgir em 1965 com a criação do Cadastro Permanente de Admissões e Dispensas de Empregados (CPADE) e da criação do Fundo de Assistência ao Desempregado (FAD) que atuavam no controle da rotatividade e do desemprego, porém o programa foi abandonado logo depois. Nesta época, o regime militar perseguia e massacrava os sindicatos, eles foram colocados sob a tutela do estado para que não pudesse insurgir contra os militares.A partir dos anos 80, quando o país passava por uma forte recessão e o desemprego foi considerado um aspecto relevante para a realidade econômica brasileira, os sindicatos conquistaram o apoio da população e então a partir daí conseguiram organizar piquetes e greves. Manifestações surgiram pelo Brasil afora abrindo caminho para a redemocratização e o fim da ditadura militar em 1985. Com a criação do Plano Cruzado no Governo de José Sarney, existia uma grande preocupação com o desemprego e uma pressão dos sindicatos para que os trabalhadores demitidos tivessem um amparo legal. Foi criado, então, o benefício seguro-desemprego, pelo Decreto-Lei n° 2284, de 10 de março de 1986, tendo por finalidade prover assistência financeira temporária ao trabalhador dispensado involuntariamente. Em 1988, com a nova Constituição, o beneficio foi consagrado como um importante direito à proteção social do trabalhador. Em 1990 com a criação do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) houve uma ampliação da cobertura e melhoria no valor do benefício que ajudou, só em 2018, mais de 6 milhões de famílias em situação de desemprego. FONTE: FENATRACOOP

  • CAMPANHA SALARIAL 2020

    CAMPANHA SALARIAL 2020

    CONFIRA O ANDAMENTO DAS NEGOCIAÇÕESVocê sabia que o Sintracoop – ES iniciou o planejamento para as negociações salariais em janeiro de 2020? Sim, em reunião de diretoria ficou decidido que no início do mês de abril seria colhida a pauta de reivindicações dos trabalhadores e protocolada no final do mesmo mês. Só que com o início da pandemia de Coronavírus no mês de março surgiram muitos efeitos negativos como a a questão sanitária e também econômica. Sempre pautado na saúde segurança dos trabalhadores, na manutenção dos empregos e também na sobrevivência das cooperativas, através de reunião por videoconferência, a diretoria do Sintracoop – ES optou por manter o planejamento, protocolando no dia 29 de abril o rol de reivindicações baseado nos dos anos anteriores. Como a convenção coletiva de trabalho firmada é válida por dois anos, em 2020 apenas discutiríamos os itens econômicos.Olha só o que foi proposto na primeira negociação:INPC + 1% no reajuste salarial e piso salarialINPC + 2% nos demais itens econômicos (ticket, auxilio baba/creche)Inclusão de auxilio baba/creche para o ramo agropecuário no valor de R$ 300,00Infelizmente, o Sintracoop – ES recebeu oficialmente uma contraproposta de 0% em todos os itens econômicos e reclassificação dos ramos cooperativistas nos instrumentos coletivos de trabalho, gerando novas convenções. Em outra reunião de diretoria remota em 05 de maio, avaliamos o novo cenário econômico provocado pela pandemia e refizemos a proposta:REAJUSTE DE APENAS O INPC (INFLAÇÃO) ACUMULADO DE 2,05%Em uma nova rodada de negociação entre o Sintracoop – ES a OCB – ES no dia 11 de maio foi reforçado o reajuste de 0%, exceto ramo crédito que possuía uma proposta de 1,5% de reajuste nos itens sociais. O sindicato patronal ainda reiterou a necessidade de reclassificação dos ramos cooperativistas. Pouco tempo depois retiraram a proposta de 1,5% para o ramo credito, voltando ao patamar de 0%.  Contraproposta que foi prontamente rejeitada pelo Sintracoop – ES.Como se não bastasse, na mesma época o Brasil mergulhou não só numa crise sanitária, mas também numa forte crise política, reiteradas trocas de Ministros, desvalorização de nossa moeda, abalando fortemente a economia. Os dirigentes sindicais conversaram com trabalhadores próximos, corpo jurídicos, economistas e fizeram uma nova reunião, onde ficou sedimentado que deveria ser dado um voto de confiança as cooperativas, para preservação de empregos e ajudá-las, sendo designada nova reunião com o sindicato patronal em 10/06/2020 e apresentada um nova proposta. Nesta o sindicato aceitaria que os itens econômicos não fossem reajustados agora, mas que o índice do INPC 2,05% referente ao aos meses antecedentes a data base de 01/06/2020 ficaria garantido e acrescentado na negociação do ano que vem. Firmar convenção coletiva de trabalho mantendo as regras atuais e todas as cooperativas do Espírito Santo firmarão acordo de participação nos resultados, entre outras clausulas. Lamentavelmente até 26/06 o sindicato patronal ainda não havia dado resposta sobre a ultima proposta do sindicato, quando cobrado foi informado pelo seu superintendente que ainda estavam conversando com as cooperativas. Logo, no dia 08/07/2020 o SINTRACOOP – ES recebeu via e-mail a resposta da OCB/ES, mantendo a proposta de 0% de reajuste, não inserir compromisso de reajuste econômico garantindo o acumulado da inflação que antecede a data-base de 01/06/2020 para a renegociação de 01/06/2021, bem como, foram contrários a inserir cláusula de participação nos resultados. Assim, essa proposta não atendeu os pleitos dos trabalhadores. Portanto ela ficará sob análise deste sindicato, pois entendemos a necessidade do compromisso de iniciar a próxima negociação já com a garantia do INPC acumulado em 01/06/2020, eis que pelo andar da economia há grande dificuldade na concessão de reajustes.Assim, a mensagem do Sintracoop – ES sobre as negociações é que elas estão ocorrendo, contudo, o momento é extremamente crítico e estamos trabalhando com paciência visando a manutenção de empregos. Mesmo assim, não iremos desistir de lutar em prol dos trabalhadores das cooperativas capixabas e não deixaremos de informar todos os passos desta negociação. Com o devido respeito, aguardamos a compreensão de todos e apresentamos nossos cordiais cumprimentos estamos unidos para superarmos esse momento difícil.

  • SINTRACOOP-ES REALIZA PRIMEIRA REUNIÃO DE DIRETORI

    SINTRACOOP-ES REALIZA PRIMEIRA REUNIÃO DE DIRETORI

    Nesta quinta-feira (23/01), o Sintracoop-ES realizou sua primeira reunião de diretoria do ano, marcando o início das atividades de 2025. O encontro teve como objetivo alinhar os trabalhos da entidade e definir estratégias para atender às demandas dos trabalhadores em cooperativas.Entre os principais assuntos discutidos, destacou-se a reformulação do programa Associado Premiado, que agora contará com um novo formato de sorteios ao longo do ano, buscando maior engajamento e benefícios para os associados.Outro ponto importante foi a implementação de um novo site do SINTRACOOP-ES, com o objetivo de melhorar a comunicação, facilitar o acesso a informações e proporcionar mais praticidade aos trabalhadores e associados que utilizam os serviços da entidade.Os diretores também debateram sobre o Rol de Reivindicações que será apresentado durante o Congresso do SINTRACOOP-ES, programado para março. Este documento será a base das negociações para a nova Convenção Coletiva de Trabalho 2025/2027, que substituirá a atual, válida até 31 de maio de 2025.O SINTRACOOP-ES reforça a importância da participação dos trabalhadores na construção dessa nova convenção. Para isso, abriu um canal de comunicação para sugestões. Os interessados podem enviar suas propostas para o e-mail contato@sintracoopes.com.br, contribuindo com ideias e demandas que possam ser incluídas no rol de reivindicações. O presidente do Sintracoop – ES, Evaristo Lunz, destacou que essa reunião foi fundamental para iniciar o ano “Nosso encontro foi importante para alinhar os trabalhos e reforçar, claro, o compromisso da entidade em defender os interesses e direitos dos trabalhadores cooperativistas ao longo de 2025”, afirmou.SINTRACOOP-ES JUNTOS SOMOS MAIS FORTES.